sexta-feira, agosto 24, 2012
Aos pés do deserto
Argelino, esse sangue duro,
crepita em suas mão limpas,
socorre seus olhos da morte
desvairada morte de tudo e de todos.
Alguns, já nascem leões,
outros simples humanos.
Beba, sorria, seres-virtus!
O sol, numa gota de suor.
E sucede em cântaros:
será que escarro no mundo
ou lhe beijo as têmporas?
Marina Ráz.
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