Estanco buracos já secos emudeço ecos, os enterro! Ancoro navios no espaço, sem cabaço sou um poço san....gro....sso e espesso.
Marina Ráz.
domingo, agosto 29, 2004
A cadela rosada
Grama, grão, grama o tempo deposita na brita do corpo, contorço! e a alma trama na imensidão que triunfa desistir |da jaula|.
Marina Ráz.
Este lado da verdade
No vácuo entre astros as luzes surgem, são, milhares, ares, aves!
Entre os dentes carrego erro, o ego, um soluço que no susto esvaziam.
A palavra que é carne a berne sobre a pele. Que alimenta o fato do coração ser um cacto.
Marina Ráz.
sexta-feira, agosto 27, 2004
Só os lírios sabem
Meu corpo é cheio de farpas
Os dedos que me tocam, são
grossos e imperfeitos como joelhos.
Guardo, centenas de marcas
algumas cartas, uma canção.
Sei que errávamos e éramos
ainda amantes jovens
frágeis como coelhos.