sábado, maio 21, 2005

Jaula de lata

A morte surge
urge todo dia,
a vida, a presa,
enquanto ela espia

ruge suas presas
e a morte inda ria
"não há quem mude"
a hora viria.

"Que tudo enferruje
não existe alforria!"
Num ciclo presa

nada a ilude
medo e beleza
uma única via.

Marina Ráz

Nenhum comentário: