quarta-feira, abril 05, 2006

Roçar de asas

Desculpe se te devoro
lhe cuspo os ossos, olhos,
pois só sei amar assim
antropófaga e desmedida
sou algoz e prisioneira
de todas as franquezas;

amar, amar, amar, amar
eu recito e desmistifico
todas as fraquezas do mito.

Marina Ráz

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