Brancas miragens
Sequer posso sentir os calos
que se amontoam como
pequenos dedos sob meus pés
meus passos são milagrosos,
pois me levam como cavalos
além de tudo que me cerca
e por mais que me perca
e me desfaça de todos
que ainda sabem sorrir
posso sentir puro na saliva
tudo que me faz viva.
Marina Ráz.
sexta-feira, dezembro 21, 2007
sexta-feira, dezembro 14, 2007
Como as costas de uma estátua
Não sei como amar você
se com chamas, pedras
ou correntezas.
Amo sem saber, como se
nascesse desse amor
e tudo nele me desse vida.
Sinto-me despida,
frágil e cheia de incertezas.
Mas quem é você? Existe mesmo?
Quem sabe não. Nunca existiu.
Aconteceu como a chuva,
furacões, erupções vulcânicas,
como Deus nas pessoas
ou a dúvida satânica.
Dizer. Quem sabe. Acalme, mate.
Ou ao menos; torture.
O que quero. Digo:
palavras, bendita de vocês; exorcizem.
- Olá.
Marina Ráz.
se com chamas, pedras
ou correntezas.
Amo sem saber, como se
nascesse desse amor
e tudo nele me desse vida.
Sinto-me despida,
frágil e cheia de incertezas.
Mas quem é você? Existe mesmo?
Quem sabe não. Nunca existiu.
Aconteceu como a chuva,
furacões, erupções vulcânicas,
como Deus nas pessoas
ou a dúvida satânica.
Dizer. Quem sabe. Acalme, mate.
Ou ao menos; torture.
O que quero. Digo:
palavras, bendita de vocês; exorcizem.
- Olá.
Marina Ráz.
quinta-feira, agosto 30, 2007
terça-feira, agosto 28, 2007
Censura Impossível
Calabouços e cadafalsos,
nem luz ou resoluto.
Só sombras e pavor,
uns, garimpam ouro
E outros, gritam. De dor!
Vou seco, vazio, ermo.
se existem espetáculos
não me foram suficientes.
No meu rosto destruído,
(Rugas, pulgas, feridas).
Ainda vivem, esses olhos,
minha cordilheira titânica.
Marina Raz.
Calabouços e cadafalsos,
nem luz ou resoluto.
Só sombras e pavor,
uns, garimpam ouro
E outros, gritam. De dor!
Vou seco, vazio, ermo.
se existem espetáculos
não me foram suficientes.
No meu rosto destruído,
(Rugas, pulgas, feridas).
Ainda vivem, esses olhos,
minha cordilheira titânica.
Marina Raz.
sábado, julho 14, 2007
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