terça-feira, abril 13, 2010

Sempre o mesmo

Eu encontro em um pedaço
um laço, um estilhaço do que éramos
erramos, mas tudo é uma passagem,
um ticket perdido na bagagem.

Vejo a sua mensagem no celular
“venha me encontrar”, não consigo
usar radares ou qualquer parafernagem
uso gritos e um sonar aguçado.
Onde se escondem suas pegadas
pequenas e delicadas em minha mente.

Marina Ráz.

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