quarta-feira, dezembro 30, 2009

Em minhas pálpebras,

Sem perto ou distante
no instante repleto
de asas e agulhas
minha casa, minha fuga.

Eu me afogo e sinto
o fogo no ar que respiro.
Enquanto me houver saliva
e meu coração em carne viva

estou armada até os dentes
me protejo de tudo na vida.

Marina Ráz.

3 comentários:

Anônimo disse...

oi,
a gente estava conversando no chat de poesia do terra mas minha conexão caiu, sinto muito. gostei realmente do que você escreve, é de boa qualidade e poderia facilmente ser publicado. Desejo tudo de bom pra você.
Alisson (almeida-alisson@hotmail.com)

Rosele disse...

Olá, Marina!
Obrigado pela sua visita lá na minha galáxia!! Seja bem vinda e volte sempre que quiser!
Também adorei seus poemas! São realmente belos!
Vou tirar mais tempo pra lê-los todos!
Abraços poéticos!! =D

fábio de souza disse...

já sou meio suspeito para falar a respeito do que você escreve, afinal já sou um adimirador de seus versos. por isso passo e deixo minha marca aqui para que você lembre que tem alguém na espera por um livro impresso seu. um abraço, e até o próximo post.