quarta-feira, novembro 04, 2009

Enquanto

Não há, não será, não dá.
O tempo eu cavo com pá
não vejo, a hora de chegar,
meu corpo é escravo do ar
vou deixar que me desintegre
abraçar o sol, que me protege,
onde eu não sei mais mentir
como, ou eu como, Velemir:
“Onde as pedras são tempo,
Onde o tempo é de pedra.”.

Marina Ráz.

Um comentário:

fábio de souza disse...

tomei a liberdade de colocar um poema seu em meu blog ( com os devidos créditos, é claro ). é um de meus preferidos. espero q aprove. um abraço. e mantenha novas postagens na agulha! estou sempre por aqui.